Aula invertida 2
Objetivos da aula:
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Motivar o desenvolvimento do aprendizado baseado na resolução de problemas;
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Raciocinar e o uso de fármacos e medicamentos
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Fármacos que atuam no sistema respiratório e digestório
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Fármacos antiinflamatórios
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Leitura
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Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária Spinoza, HS; Gorniak, SL; Bernardi, MM, 6a Ed., Guanabara-Koogan 2017.:
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Seção 5 - Autacóides e Agentes de Ação Tecidual
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Seção 8 - Sistema Respiratório
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Seção 10 - Sistema Gastrointestinal
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A- Roteiro de estudo
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Defina e dê exemplos de antitussígenos, expectorantes (reflexos e mucolíticos) e broncodilatadores.
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Esquematize os estímulos gerados por acetilcolina e histamina na produção de HCl no estômago.
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Indique 2 inibidores da bomba de prótons (H+,K+-ATPase) e 2 antagonistas de receptores H2.
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Esquematize a produção de ácido aracdônico, prostaglandinas e leucotrienos.
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Identifique no esquema o alvo terapêutico de corticóides e AINEs (vídeo)
B - Estudo de Caso
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Analisar nos casos 1 a 4:
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O mecanismo de ação de cada fármaco;
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As ações dos fármacos no organismo do animal;
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Os efeitos adversos relacionados com o uso dos fármacos;
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A dose de cada fármaco para uso em diferentes animais;
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Fármacos que poderiam trazer benefícios para o(s) paciente(s).
Vídeoaulas: Antiinflamatórios Sistema Nervoso Central - SNC
Textos: AULA-8 SNC AULA-9 ANTIBIÓTICOS.
Caso 1. Cão com infecção de orelha interna repetitiva foi tratado durante uma crise com cloranfenicol a cada 8 horas e AAS 3 x dia. Durante os 3 dias de tratamento, o dono relatou que não houve regressão das crises de dor do animal que passou a vomitar sangue. O AAS foi substituído por nimesulida e foi diagnosticada úlcera estomacal que foi tratada com ranitidina, mas foi necessária intervenção cirúrgica. Na medicação pré-cirúrgica foi utilizado tubocurarina e diazepam. Na anestesia optou-se por tiopental e pentobarbital. O cão morreu de hemorragia durante a cirurgia. Propor tratamento adequado para a infecção de ouvido.
Caso 2. Gato asmático apresentou febre e foi medicado com AAS. Após administração do AAS teve crise respiratória e foi medicado com N-acetilcisteína associada à isoprenalina por via inalatória e manutenção N-acetilcisteína (V.O.) e beclometasona (uso inalatório). O raio X indicou pneumonia bilateral e foi solicitado antibiograma. Imediatamente iniciou-se tratamento com penicilina o que desencadeou choque anafilático. O antibiograma indicou resistência a todos os betalactâmicos e associações com sulbactam e tazobactam; indicou sensibilidade à gentamicina. Para manutenção do tratamento para as crises asmáticas foi indicado uso de cromoglicato de sódio.
Vídeoaula: Antiinflamatórios
Caso 3. Uma égua teve complicações no trabalho de parto e foi necessária a cesariana para possibilitar o nascimento do filhote. O histórico da paciente registrava uso de clembuterol e Iberin-fólico. Durante o parto foi iniciado o processo anestésico com medetomidina seguida pelo uso do halotano por via inalatória. Foi utilizado atipamezol após o trabalho de parto. Após o parto verificou-se ainda o aumento de transaminases hepáticas (ALT e AST) que diminuiu após 10 dias. O exame do recém nascido mostrou leve deficiência de ferro e foi considerado o uso de Potrovitam.
Caso 4. Os efeitos da enoximone em eqüinos anestesiados com cólica ainda não foram relatados. Um estudo foi realizado para verificar se a enoximone melhora a função cardiovascular e reduz a exigência de dobutamina em eqüinos anestesiados com cólica. Após sedação (xilazina 0,7 mg / kg BWT) e indução (midazolam 0,06 mg / kg BWT, cetamina 2,2 mg / kg BWT), a anestesia foi mantida com isoflurano em oxigênio e uma taxa de infusão constante de lidocaína (1,5 mg / kg BWT, 2 mg / kg / h). Os cavalos foram ventilados (PaCO2 <8,00 kPa). Em caso de ocorrência de hipotensão, foi administrado dobutamina. Dez minutos após a incisão na pele, os cavalos receberam aleatoriamente um bolus IV de enoximone (0,5 mg / kg BWT) ou salina.
Vídeoaula: Sistema Nervoso Central - SNC